El sistema de atención socio-educativa en Brasil: contribuciones para un análisis crítico de la política
DOI:
https://doi.org/10.4995/reinad.2017.6499Palabras clave:
adolescencia, política social, sistema socio-educativoResumen
El Sistema Socio-educativo es la política de atención a los adolescentes infractores en Brasil. Esta política tiene el desafío de diferenciarse del sistema de la cárcel, por su carácter pedagógico, juntamente a la sanción a los jóvenes. En este trabajo planteamos hacer un análisis crítico de la implementación de la política de la infancia y adolescencia en Brasil, especialmente del sistema socio-educativo, bajo una concepción crítica, con fundamentación en el materialismo histórico dialéctico. Así que presentaremos la evolución histórica de la atención a los derechos de la infancia y adolescencia en Brasil y apuntaremos las limitaciones y las posibilidades de esta política en la actualidad, además del funcionamiento actual de la política, seguido de un análisis basado en la criminología crítica. Por fin, indicamos que el sistema de justicia juvenil, el sistema socio-educativo y todas las prácticas sociales relativas a las infracciones deben ser vistas como parte de un proceso histórico y social que tiene como punto central la materialidad de las relaciones sociales, la relación entre sociedad, mercado y Estado y las consecuentes contradicciones que están ahí puestas. A medida que el proyecto socio-educativo está vinculado a un Estado neoliberal contemporáneo, él no escapa a la presión del capitalismo. Es decir, no se puede entender las instituciones socio-educativas y la lógica que apoya las políticas de manera desplazada de este sistema socio-político más amplio, que se perpetúa de forma desigual y excluyente.
Descargas
Citas
Alencar, V. S. (2014). Considerações acerca da lei do SINASE. In: I. L. Paiva, C. Souza, & D. B. Rodigues (Orgs.). Justiça Juvenil: teoria e prática no sistema socio-educativo. (pp. 49-58). EdUFRN: Natal/RN.
Alencar, V. S. & Medeiros, E. L. (2012). Justiça Juvenil e a questão étnico-racial.
Aquino, L. (2009). A juventude como foco das políticas públicas. In J. A. Castro, L. M. C. Aquino & C. C. Andrade (Orgs.), Juventude e Políticas Sociais no Brasil (pp. 25-39). Brasília: IPEA.
Arantes, E. M. M. (2012). Direitos da criança e do adolescente: um debate necessário. Psicologia Clínica, RJ, 24(1), 45-56. https://doi.org/10.1590/S0103-56652012000100004
Baratta, A. (2002). Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal. 3 ed. Rio de Janeiro: Revan.
Batista, N. (2003). Entrevista. Caros Amigos. São Paulo, n. 77, ano VII, p 28-33.
Batista, V. M. (2011). Introdução Crítica à Criminologia Brasileira. Rio de Janeiro: Revan.
Behring, E. R. & Boschetti, I. (2010). Política Social: fundamentos e história. (7a ed.) São Paulo: Cortez.Campos, H. R.; Sousa, D.P.B.A. &Sousa, N. D. (2004). O adolescente em conflito com a lei no Brasil. In Armenta, M. F. & Verdugo, V. C. (orgs.) Delincuencia juvenil (pp.85 – 100). CONACYT: México.
Cardoso, R. (2004) Sustentabilidade, o desafio das políticas sociais no século 21. São Paulo em Perspectiva, 18(2), 42-48. https://doi.org/10.1590/S0102-88392004000200005
CNMP – Conselho Nacional do Ministério Público (2013). Relatório da infância e juventude – Resolução nº 67/2011: Um olhar mais atento às unidades de internação e semiliberdade para adolescentes. Brasília: Conselho Nacional do Ministério Público.
Cohn, A. (2000). A questão social no Brasil: a difícil construção da cidadania. In C. G. Mota (Org.), Viagem incompleta: a grande transação (pp. 383-403). São Paulo: SESC.
Coimbra, C. & Nascimento, M. L. (2005). Ser jovem, ser pobre é ser perigoso? Jovenes – Revista de Estudios sobre Juventud, 9(22), 338-355. México.
Coimbra, C. M. B. & Nascimento, M. L. (2003). Jovens pobres: o mito da periculosidade. In P. C. P. Fraga & J. A. S. Iulianelli (Orgs.), Jovens em tempo real (pp. 19-37). Rio de Janeiro: DP&A.
Cruz, A. V. H. (2010). O adolescente em conflito com a lei e a escola: criminalização e inclusão perversa. Dissertação de mestrado não publicada. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
Faleiros, V. P. (2011). Infância e processo político no Brasil. In: Rizzini, I & Pilotti, F. (Orgs.). A arte de governar crianças. (pp. 33-97). São Paulo: Cortez.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Síntese de indicadores 2009. Rio de Janeiro: IBGE.
IPEA (2002). Adolescentes em conflito com a lei: situação do atendimento institucional no Brasil. Brasília: IPEA.
Iulianelli, J. A. S. (2003). Juventude: construindo processos – o protagonismo juvenil. In P. C. P. Fraga & J. A. S. Iulianelli (Orgs.), Jovens em tempo real (pp. 19-37). Rio de Janeiro: DP&A.
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990, 16 de julho). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1.
Lei nº 12. 594, de 18 de janeiro de 2012. (2012, 19 de janeiro). Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socio-educativo (SINASE), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. Diário Oficial da União, seção 1.
Méndez, E. G. (2006). Evolução histórica do direito da infância e da juventude. (pp. 7-24). In: ILANUD, ABMP, SEDH & UNFPA (Orgs.). Justiça, adolescente e ato infracional. São Paulo: ILANUD.
Neto, W. N. (2010) Garantia de direitos, controle social e políticas de atendimento integral da criança e do adolescente. In: Conselho Federal de Psicologia (Org.). A escuta de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção. (pp. 37-57). Brasília: CFP.
Novaes, R. R. (2007). Juventude e sociedade: jogos de espelhos. Sentimentos, percepções e demandas por direitos e políticas públicas. Revista Sociologia Especial - Ciência e Vida.1-10.
Pereira, P. A. P. (2009). Política social: temas & questões. (2a ed.) São Paulo: Cortez.
Pinheiro, A. A. A. (2006). Criança e adolescente no Brasil: porque o abismo entre a lei e a realidade. Fortaleza: Editora UFC.
Rizzini, Irene (2011). Crianças e menores: do pátrio poder ao pátrio dever: um histórico da legislação para a infância no Brasil. In: Pilotti, F. J. & Rizzini, I. (Org.) A arte de governar crianças. Editora Universitária Santa Úrsula.
Rizzini, Irene, (2008). O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. São Paulo: Cortez Editora.
Rizzini, Irma. (2006). O Movimento de Salvação da Criança no Brasil: Idéias e Práticas Correntes de Assistência à Infância Pobre na Passagem do Século XIX para o XX. Congresso Brasa VIII Vanderbilt University, Nashville, Tennessee, USA.
Sales, M. A. (2007). (In)Visibilidade perversa: adolescentes infratores como metáfora da violência. São Paulo: Cortez.
Sawaia, B. (2001). Introdução. Exclusão ou inclusão perversa? In: Sawaia, B., Wanderley, M. B., Véras, M., Jodelet, D., Paugam, S., Carreteiro, T. C., Mello, S. L. & Guareschi, P. A. (Orgs.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. (pp. 7-16). 2 ed. Petrópolis: Vozes.
Silva, M. L. O (2007). Trajetórias de violências e de controle sociopenal. Violência Urbana. Revista PUC VIVA, 83-89.
Soares, L. E. (2004) Juventude e violência no Brasil contemporâneo. In Novaes, R. & Vannuchi, P. (Orgs.), Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e participação (pp. 130 - 159). São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
Souza, M. A. A. (2005). A juventude no plural: anotações sobre a emergência da juventude. In R. Alvim, T. Queiroz & E. Ferreira Jr. (Orgs.), Jovens & juventudes (pp. 89-107). João Pessoa: Editora Universitária PPGS/UFPB.
Wacquant, L. (2003). Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. 2ed. Editora Revan.
Yamamoto, O. H. (2007). Políticas sociais, “terceiro setor” e “compromisso social”: perspectivas e limites do trabalho do psicólogo. Psicologia & Sociedade, 19(1), 30-37. https://doi.org/10.1590/S0102-71822007000100005
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta revista se publica bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional