Remoção de cianobactérias e saxitoxinas de água de manancial brasileiro eutrofizado

Marcelo De Julio; Diego Augusto Fioravante; Osmar Selhorst Filho; Fabiano Icker Oroski; Nigel J.D. Graham

doi:10.4995/ia.2010.2972

Autores/as

Marcelo De Julio Instituto Tecnológico de Aeronáutico
Diego Augusto Fioravante Universidade Estadual de Ponta Grossa
Osmar Selhorst Filho Universidade Estadual de Ponta Grossa
Fabiano Icker Oroski Coordenador Industrial da Unidade Regional Ponta Grossa da Companhia deSaneamento do Paraná (SANEPAR)
Nigel J.D. Graham Imperial College London

DOI:

https://doi.org/10.4995/ia.2010.2972

Palabras clave:

Enginyeria civil, Enginyeria hidràulica, marítima i sanitària

Resumen

Com a degradação dos mananciais, os responsáveis pela operação de estações de tratamento de água (ETA) estão encontrando inúmeros problemas na rotina operacional. Assim, precisam adequar os processos e operações de tratamento em função da atual realidade, a qual não mais condiz com a qualidade da água para qual a ETA foi construída. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a remoção de cianobactérias e saxitoxinas através da construção dos diagramas de coagulação para o sulfato de alumínio, cloreto de polialumínio (PAC), cloreto férrico e Reagente de Fenton. A água de estudo foi proveniente de manancial eutrofizado, coletada na calha Parshall da ETA do município de Ponta Grossa, Brasil. Apos a seleção do par de valores dosagem de coagulante x pH de coagulação (jartest) para cada coagulante, foram realizados ensaios de filtração em areia após a decantação para seleção das dosagens de polímero catiônico e carvão ativado em pó mais apropriadas para cada coagulante. Obteve-se total remoção de células de cianobactérias (exceto para PAC), concentração de saxitoxinas abaixo do estabelecido pelo padrão de potabilidade brasileiro (exceto para sulfato de alumínio) e valores de turbidez e cor aparente abaixo de 1,0 NTU e 15,0 uH, respectivamente.

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